sábado, 22 de janeiro de 2011

Eu recuperei a minha fé. Não, eu não voltei acreditar no Deus típico, sentado na nuvem, muito menos na Bíblia e suas listas de pecados e virtudes. A vida é mais complexa do que isso, do que bem x mal, certo x errado, e é por isso que eu gosto muito mais do Budismo. Não, não me converti a religião nenhuma, o que eu chamo de "fé" é algo bem estranho que eu ainda não sei definir. Acho que meu Deus é rastafari e fica lá no além só relaxando e dançando na companhia do Bob Marley. E quando a gente chama, se pá ele ajuda. Claro que não da pra viver a vida na várzea, fazendo o que quer, é preciso ter responsabilidade, mas ele não é aquele carrasco vingativo e egocêntrico da Igreja Católica, não, não, é muito mais humano. Nietzsche disse certa vez que não foi Deus que criou o homem a sua imagem e semelhança, e sim o homem que criou Deus a sua imagem e semelhança. Eu acho que é mais ou menos isso que eu fiz. Mas é tudo tão recente, eu prefiro deixar a coisa amadurecer e tomar forma, depois eu falo mais sobre isso.